[motorinternacional] Cinco horas. Foi este o tempo que os cerca de 600 mil espectadores presentes na etapa inaugural do Lisboa-Dakar 2007 tiveram que esperar, para abandonarem o município de Grândola, Setúbal. Entre eles alguns leirienses, que se mostraram desagradados.

A alegria de estar no primeiro Dakar, logo se transformou em pesadelo, quando Jorge Bastos quis regressar a Porto de Mós. Logo após a prova, fez-se à estrada, juntamente com mais dois leirienses, mas desde logo encontrou um obstáculo: engarrafamento. As filas foram-se acentuando e a espera prolongou-se por cinco horas. Em todo esse tempo avançaram apenas quatro quilómetros. Na opinião do jovem, de 21 anos, “a organização esqueceu-se de pensar no após a prova.” No entanto, e apesar do sucedido, não esquece as emoções vividas no Lisboa-Dakar. “Para o ano, se Deus quiser, lá estarei novamente, mesmo que tenha que esperar mais cinco horas!”, concluiu.

Amante do desporto motorizado, João Matias foi outro dos leirienses presentes na prova. Teve que esperar quatro horas pelo único barco – normalmente são dois – para fazer a travessia Tróia-Setúbal, para transportar o seu veículo. Ainda assim, considerou natural todo o congestionamento, tendo em conta a dimensão do Lisboa-Dakar e a afluência do público ao mesmo.

As atenções estão centradas, até ao próximo dia 21, nas incidências de umas das provas mais importantes do calendário internacional de desporto motorizado: Lisboa-Dakar 2007. O tiro de partida foi dado no passado dia 6, na capital portuguesa, e percorreu cerca de 600 quilómetros no território nacional – 2 etapas.

O dia de estreia ficou ainda marcado pelo domínio dos pilotos portugueses Carlos Sousa (automóveis) e Ruben Faria (motos). in O MENSAGEIRO