[rabiscoeditorial] A vida por vezes é feita de situações caricatas e de difícil compreensão. O desporto-rei é um dos muitos exemplos onde elas superabundam.
Este comentário vem a propósito da anunciada lista de dispensas do plantel sénior da U. Leiria, “versão” 2006/07. A sempre indesejada “fava” coube, em número de seis, ao defesa Marco Airosa, aos médios Faria, Filipe Falardo, Hadson e Marco Soares e ao avançado Pedro Moreira. Se nos casos de Faria e Hadson não há qualquer surpresa, o mesmo já não se pode dizer do trio recém-contratado ao Barreirense – Marco Airosa, Marco Soares e Pedro Moreira – bem como do ex-Olivais e Moscavide, Filipe Falardo!
Vamos por partes:
Faria: O jovem médio já tinha estado emprestado a última época e, com a abundância existente na zona intermediária, era um sério candidato ao (r)empréstimo. Pode ser que à terceira seja de vez e para o ano consiga ficar em Leiria.
Hadson: É daquelas contratações que não se percebem, sobretudo pelo que provam dentro de campo. Irmão do estratega Harison, o brasileiro chegou a meio de 2005/06 e não fez qualquer minuto ao serviço da formação leiriense! No mínimo estranho. Pelo menos esteve uns meses junto da família.
Filipe Falardo: Formado nas escolas do Benfica, o jovem médio tinha, à partida, o lugar tapado por Harison. O único espaço que poderia ambicionar era o de segundo “10” da equipa. Veio fazer uns treinos a Leiria e, ao que tudo indica, deve regressar à base por empréstimo (Olivais e Moscavide).
Marco Airosa, Marco Soares e Pedro Moreira: O primeiro é internacional angolano e esteve no Mundial, o segundo é médio defensivo e o terceiro jogador de área. Do trio, o colega de Mantorras na Alemanha era o que mais hipótese tinha para ficar no plantel, no entanto, o que mais estranha é que nem um tenha ficado. Depois de a U. Leiria ter ganho a “guerra” a outros clubes, para a aquisição do defesa e do médio, este não era certamente o desfecho esperado! Ora aqui está um caso bicudo para a SAD do clube leiriense resolver.
PS: Não quero, com o exposto, por em causa as capacidades da equipa técnica da formação leiriense, na avaliação do plantel, mas sim questionar para o facto de 4 das 6 dispensas serem atletas contratados esta época! Se os atletas foram dispensados, é porque, neste momento, a equipa técnica entende que não representam uma mais valia para o plantel 2006/07. E se não representam, quem foi o responsável pela sua vinda para Leiria? Que participação teve o técnico, então, nas suas contratações?...
Este comentário vem a propósito da anunciada lista de dispensas do plantel sénior da U. Leiria, “versão” 2006/07. A sempre indesejada “fava” coube, em número de seis, ao defesa Marco Airosa, aos médios Faria, Filipe Falardo, Hadson e Marco Soares e ao avançado Pedro Moreira. Se nos casos de Faria e Hadson não há qualquer surpresa, o mesmo já não se pode dizer do trio recém-contratado ao Barreirense – Marco Airosa, Marco Soares e Pedro Moreira – bem como do ex-Olivais e Moscavide, Filipe Falardo!
Vamos por partes:
Faria: O jovem médio já tinha estado emprestado a última época e, com a abundância existente na zona intermediária, era um sério candidato ao (r)empréstimo. Pode ser que à terceira seja de vez e para o ano consiga ficar em Leiria.
Hadson: É daquelas contratações que não se percebem, sobretudo pelo que provam dentro de campo. Irmão do estratega Harison, o brasileiro chegou a meio de 2005/06 e não fez qualquer minuto ao serviço da formação leiriense! No mínimo estranho. Pelo menos esteve uns meses junto da família.
Filipe Falardo: Formado nas escolas do Benfica, o jovem médio tinha, à partida, o lugar tapado por Harison. O único espaço que poderia ambicionar era o de segundo “10” da equipa. Veio fazer uns treinos a Leiria e, ao que tudo indica, deve regressar à base por empréstimo (Olivais e Moscavide).
Marco Airosa, Marco Soares e Pedro Moreira: O primeiro é internacional angolano e esteve no Mundial, o segundo é médio defensivo e o terceiro jogador de área. Do trio, o colega de Mantorras na Alemanha era o que mais hipótese tinha para ficar no plantel, no entanto, o que mais estranha é que nem um tenha ficado. Depois de a U. Leiria ter ganho a “guerra” a outros clubes, para a aquisição do defesa e do médio, este não era certamente o desfecho esperado! Ora aqui está um caso bicudo para a SAD do clube leiriense resolver.
PS: Não quero, com o exposto, por em causa as capacidades da equipa técnica da formação leiriense, na avaliação do plantel, mas sim questionar para o facto de 4 das 6 dispensas serem atletas contratados esta época! Se os atletas foram dispensados, é porque, neste momento, a equipa técnica entende que não representam uma mais valia para o plantel 2006/07. E se não representam, quem foi o responsável pela sua vinda para Leiria? Que participação teve o técnico, então, nas suas contratações?...
Se teve ou não influência, só o presidente e o próprio devem saber, no entanto, se não teve... é mau. Porquê? As contratações a que me refiro referem-se a época que vai iniciar-se e em que, no clube em questão, o treinador é o Domingos. O mesmo é dizer que, em princípio, ele terá dado o seu aval. Os presidentes dos clubes "têm olho para" o negócio (nem sempre), enquanto que os treinadores ficam com a missão de coordenar as vertentes física e táctica. Resumindo e concluindo: para uma boa gestão, seja em que clube for, tem que existir sintonia entre presidente e treinador. Não é o presidente comprar quem quer e depois "despejar" para o campo para o treinador tentar fazer, em alguns casos, "omoletes" com ovos "estragados". Depois quando os resultados não aparecem quem é o primeiro a saltar fora, quem é?!