» TIME OUT: 1/4 FINAL

[mundial06] Após esta fase, restam apenas quatro selecções que lutarão arduamente por uma presença na final de Berlim. Uma eliminatória feita de surpresas e de repetições, diga-se.

A fava tinha que sair a alguém… e foi à Argentina. À entrada para o Alemanha x Argentina, ninguém arriscaria um prognóstico, dado o equilíbrio existente entre ambas as selecções. A decisão pela marca de grandes penalidades é disso exemplo. Foram mais felizes os anfitriões deste Mundial, já que com uma frieza tipicamente alemã, souberam dar os golpes nas alturas certas: fazendo o 1-1 a cinco minutos do fim; segurando a avalanche argentina no prolongamento e defendendo duas grandes penalidades, por intermédio de Lehman.

A vida saiu-nos facilitada… disse a Itália. Frente à Ucrânia, sem grandes soluções, os italianos foram, acima de tudo, pragmáticos e eficazes. Mostraram um pouco de brilho, ao contrário do futebol calculista, típico da saquadra azzura. A selecção de Shevchenko ainda tentou reagir à desvantagem de 0-1, mas acabou por ser surpreendida, no final, por 0-3.

Infelizmente já vimos este filme… pensou a Inglaterra. O desfecho do Portugal x Inglaterra deste Mundial, foi precisamente o mesmo do Euro 2004, em Portugal. Emoção e drama até ao último segundo. Os ingleses começaram melhor, até à expulsão de Rooney, que condicionou a estratégia. Apesar da inferioridade numérica, os atletas de Sua Magestade ainda reagiram bem e tiveram como “prémio” o prolongamento, já que os portugueses não souberam tirar partido da contingência do adversário. Chegados aos penaltys, contra Portugal é sempre um terror, já que mora lá um sr. chamado Ricardo que, tal como há dois anos, voltou a ser herói. Três defesas na mesma série, permitem-lhe entrar para os anais dos mundiais.

O grande sorriso amarelo… do Brasil. Frente-a-frente dois campeões: um com o pavio já gasto (França) e outro com uma chama enorme (Brasil). Na reedição da final de 1998, na França, a selecção vitoriosa foi a mesma e novamente com inteira justiça. Este jogo acabou por ter o condão de ser o culminar do descalabro do escrete na Alemanha. Os papéis acabaram por inverter-se, ressurgindo uma França aparentemente reformada, ao contrário de um Brasil jovem com futebol raquítico. No final, a chama foi dos franceses.

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